Mais da metade dos brasileiros que fazem transferência de dinheiro para o exterior preferem as plataformas on-line, afirma estudo do Grupo Croma com a Wise

Levantamento também aponta aumento da adoção de soluções digitais entre as principais tendências do mercado

São Paulo, 22 de junho de 2021 - Estudo recente do Grupo Croma, encomendado pela Wise (ex-Transferwise), empresa de tecnologia financeira global especializada em envio de dinheiro internacionalmente, revela que mais da metade da base de entrevistados (52%) prefere as plataformas online para transferências internacionais - contra 28% que escolhem os bancos e 18% que dão preferência às casas de câmbio físicas.

Para os próximos cinco anos, a tendência é o aumento de 30% da frequência de transferências internacionais entre aqueles que já utilizam esse recurso. Além disso, a procura por plataformas online pode subir ainda mais, já que 61% das pessoas afirmam que pretendem realizar esse tipo de movimentação financeira no futuro por meio de plataformas digitais e aplicativos.

"O que influencia a escolha das plataformas online é a velocidade do processo como um todo. Podemos observar também que a tarifa e a cotação têm grande relevância para os clientes na hora da decisão. Então, além de rápido, o meio de transferência tem que ser mais barato do que os concorrentes", conclui Osmar Turri, diretor de Insights & Data do Grupo Croma.

Atualmente, as plataformas online e os bancos são os meios mais conhecidos para realização de transferências internacionais: 69% e 68% respectivamente. Entretanto, as plataformas online lideram a preferência dos brasileiros quando o assunto é enviar valores para fora do país. As razões passam principalmente por questões como menos burocracia (53%), rapidez na transação (52%) e na chegada do dinheiro ao destino (50%), além das tarifas (46%) e cotação do câmbio (44%) mais favoráveis ao cliente.

Alinhada a esse cenário, a Wise anunciou recentemente uma redução média de 40% no valor da tarifa para os clientes que queiram enviar dinheiro para o exterior. "Transferir dinheiro internacionalmente ainda é uma tarefa difícil e cara, mas estamos trabalhando para solucionar isso. Nosso objetivo é tornar as movimentações financeiras mais transparentes e oferecer uma experiência conveniente, instantânea e justa", afirma Diana Ávila, líder global de Parcerias Bancárias e Expansão da Wise.

Análise regional dos dados

Os dados da pesquisa apresentam comportamentos diferentes entre os entrevistados pelas regiões do país. Entretanto, saber o valor que efetivamente chegará ao destino é o principal desafio em comum para as regiões Sul e Nordeste. Já a burocracia das transferências é o maior inconveniente para os usuários no Sudeste e o limite é o obstáculo enfrentado pela maioria dos entrevistados no Norte e no Centro-Oeste.

Confira o recorte dos dados por região:

Sudeste:

  • Entre os entrevistados da região sudeste, as plataformas digitais (71%) e os bancos (70%) estão empatados em popularidade como canais para enviar dinheiro para fora do país. Quanto à adesão, os aplicativos lideram o mercado, já tendo sido usados pelo menos uma vez por 58% das pessoas, enquanto 48% já fizeram esse tipo de transação com bancos.
  • O excesso de burocracia é o maior obstáculo para realizar transferências para outros países, tendo sido apontado por 36% dos entrevistados na região.
  • Apenas 46% das pessoas pretendem realizar esse tipo de transação com bancos no futuro, enquanto 62% darão preferência para apps e plataformas digitais.

Sul:

  • No Sul, as plataformas digitais são o meio mais conhecido para fazer transferência para outros países (72%), seguidas pelos bancos com 62%.
  • Da mesma forma, a adesão e preferência a plataformas de transferência de valores internacionalmente também é alta na região sul. Entre os entrevistados, 64% já usaram e preferem as soluções digitais e apps para mandar dinheiro para fora. Por outro lado, enquanto 43% já recorreram aos bancos para transferir valores para outros países, apenas 19% das pessoas na região realmente preferem as instituições bancárias para realizar esse tipo de transação. Em último lugar na pesquisa, 13% dos entrevistados já usaram corretoras de câmbio para enviar valores para fora em algum momento, mas apenas 2% das pessoas preferem esta opção.
  • Saber o valor que efetivamente chegará ao destino (34%) e comparar tarifas entre as instituições (34%) foram apontados como os principais desafios dos entrevistados na região para realizar transferências internacionais.

Norte e Centro-Oeste:

  • Nas regiões norte e centro-oeste, 41% já usaram apps e plataformas para transferir valores internacionalmente, mesmo índice de pessoas que preferem esses canais. Por outro lado, enquanto metade (50%) já recorreu aos bancos para enviar dinheiro para fora, a taxa de preferência por esse canal cai para 41%. As corretoras de câmbio, por sua vez, não foram opção para realizar este tipo de transação para nenhum dos entrevistados.
  • O índice de pessoas que consideram fazer transferências internacionais de valores por meio de apps e plataformas digitais sobe 5 pontos percentuais (46%) em relação aos entrevistados que já tiveram experiência com esses canais nessas regiões. Já aqueles que têm intenção de realizar esse tipo de transação com bancos no futuro (41%) cai 9 pontos percentuais em comparação com os entrevistados que já tiveram essa experiência (50%).
  • Nessas regiões, o limite (36%) e o prazo (36%) são vistos pelos entrevistados como os principais desafios para fazer transferências internacionais.

Nordeste:

  • No Nordeste, plataformas digitais e apps (68%) praticamente se equiparam aos bancos tradicionais (69%) entre os meios mais populares para transferência de valores para outros países. Corretora de câmbio (27%), no entanto, é a opção menos procurada na região, estando oito pontos percentuais abaixo da média nacional como meio para transferência para o exterior.
  • Somente no último ano, 54% dos entrevistados na região fizeram transferências de valores para fora e quase metade (49%) recebeu valores de transferências internacionais.
  • Para 32% dos nordestinos, o principal desafio para fazer transferências internacionais ainda é a falta de informação sobre o valor que efetivamente chegará ao destinatário. A burocracia e exigência de documentação vêm em seguida, apontadas por 28% dos nordestinos como principal obstáculo para as transferências de valores.
  • Na hora de escolher entre os canais para uma transferência internacional, 47% dos entrevistados da região compararam o valor total da operação, e 45% dos nordestinos usam o valor de cotação da moeda como parâmetro para comparação.

Metodologia da pesquisa

Questionário online quantitativo, respondido por 603 entrevistados, homens e mulheres, com 18 anos ou mais, das classes ABC, que realizaram operações de transferência de dinheiro para o exterior nos últimos 12 meses ou que realizaram compras de produtos/serviços em moeda estrangeira.

Sobre o Grupo Croma

O Grupo Croma é especialista em design de inovação. Atua desde 2010 com portfólio de consultoria, tecnologia, pesquisa e capacitação. Com a missão de oferecer soluções para qualquer desafio, atua em diversos países e atende diferentes segmentos, sendo responsável por transformações significativas e resultados comprovados.

Sobre a Wise

A Wise é uma empresa global de tecnologia, que está construindo a melhor maneira de mover e gerenciar o dinheiro do mundo.

Com a Conta Wise e a Wise Business, pessoas e empresas podem manter saldo em 40 moedas, mover dinheiro entre países e gastar dinheiro no exterior. Grandes empresas e bancos também usam a tecnologia da Wise; uma rede completamente nova para o dinheiro do mundo. Co-fundada por Kristo Käärmann e Taavet Hinrikus, a Wise foi lançada em 2011 sob seu nome original, TransferWise. É uma das empresas de tecnologia mais rápidas e lucrativas do mundo e está listada na Bolsa de Valores de Londres sob o símbolo WISE.

16 milhões de pessoas e empresas usam a Wise ao redor do mundo. No ano fiscal de 2023, a Wise processou aproximadamente £ 105 bilhões em transações transfronteiriças, economizando aos clientes cerca de £ 1,5 bilhão.

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