Cinco dicas para evitar tarifas ocultas em transações internacionais

Wise traz ao Brasil a campanha #NadaaEsconder e petição global que cobra pelo aumento da transparência do mercado de câmbio

Você já parou para pensar que talvez não saiba o quanto exatamente paga de tarifas em cada transação financeira que faz no dia a dia? Pensando nisso, a Wise lançou no Brasil a campanha #NadaaEsconder, que inclui uma petição global pelo aumento da transparência do mercado de câmbio. A campanha defende que a transparência dos preços seja um padrão global. Desde que foi lançada, há menos de um mês, a petição já recolheu mais de 500 assinaturas.

A Wise também realizou um estudo para checar se as instituições financeiras apresentam de maneira clara todas as tarifas envolvidas no processo de envio internacional de dinheiro. Os resultados revelaram que a maioria dos provedores utiliza taxas de câmbio infladas sem informar os usuários quais tarifas compõem essa taxa. O único custo geralmente destacado é o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Alguns provedores incluem custos não identificados que podem chegar a 5.8% do valor do câmbio de mercado. Isso significa que, em um dos competidores analisados, há um custo extra de R$ 58,88 pago pelo cliente em uma operação de câmbio de 200 dólares americanos (equivalente a R$ 985,76). 

Por isso, a Wise destaca cinco dicas para os consumidores ficarem atentos às tarifas ocultas e cobranças indevidas:

1. Revise o custo total: certifique-se de que o provedor oferece a oportunidade de revisar o custo total da transação antes de efetuar o pagamento. Isso garante transparência e permite que o consumidor tome decisões informadas.

2. Desconfie de "tarifa zero": não se deixe enganar por ofertas de "tarifa zero". Muitas vezes, essas ofertas podem esconder custos extras nas letras miúdas ou inflar a taxa de câmbio. É fundamental analisar todas as condições antes de realizar a transação. 

3. Fique atento à taxa de câmbio de mercado: prefira serviços que ofereçam a taxa de câmbio de mercado. Muitos provedores não convertem o dinheiro na taxa apresentada pelo Google ou Reuters. Buscar serviços que utilizem a taxa de câmbio média de mercado contribui para evitar surpresas desagradáveis.

4. Analise os extratos: examine regularmente seus extratos bancários, faturas dos cartões e outros documentos financeiros para identificar quaisquer cobranças incomuns ou desconhecidas.

5. Procure por informações de suporte ao cliente: se não tiver certeza sobre uma taxa específica, entre em contato com o provedor do serviço financeiro utilizado e solicite esclarecimentos sobre as cobranças.

Para se manter atualizado sobre os progressos feitos no âmbito da transparência de tarifas, o consumidor pode assinar a petição global da Wise e receber novidades sobre o tema. Quanto mais assinaturas, mais cobrança se coloca nos players do mercado.