Fintech detalha as operações de fluxo global de câmbio, que inclui gastos em viagens internacionais e remessas para o exterior
Movimentações do câmbio são destaque diariamente nos noticiários especializados do país. O sobe e desce do dólar e do euro costuma ser acompanhado atentamente por aqueles que investem em moeda estrangeira ou, ainda, esperam o melhor momento para comprar a moeda do destino de uma viagem próxima.
Para aqueles que não têm familiaridade com o tema, porém, as operações de fluxo cambial, que são transações que envolvem a entrada e saída de moeda estrangeira em um país - ou seja, a movimentação de divisas no mercado de câmbio -, podem parecer complexas.
Entre as companhias que atuam no mercado de câmbio está a Wise, empresa global de tecnologia que está construindo a melhor maneira de movimentar dinheiro ao redor do mundo.
Yves Berbert, country manager da Wise no Brasil, ressalta a importância das transações de câmbio: "Essas operações são fundamentais para o funcionamento do comércio internacional, investimentos estrangeiros, turismo e outras atividades econômicas que envolvem a troca de moedas. O fluxo cambial é monitorado de perto pelos governos e instituições financeiras, pois pode afetar o valor da moeda nacional, a balança comercial e a estabilidade econômica do país", explica. O executivo da Wise listou seis das principais movimentações de câmbio:
Um exemplo simples para entender o movimento de fluxo cambial é a troca da moeda local pela moeda estrangeira ao visitar outro país. Segundo Yves, o fluxo cambial em viagens é um fator importante para a economia de muitos países, especialmente para aqueles com grande potencial turístico. "Ele pode influenciar o saldo da balança de pagamentos, impactar a taxa de câmbio e afetar a receita de empresas do setor de turismo, como hotéis, restaurantes, agências de viagens e companhias aéreas", explica.
"Por esses motivos, os governos costumam monitorar de perto essas transações e implementar políticas para promover o turismo e atrair visitantes estrangeiros, além de regulamentar o mercado cambial para garantir a estabilidade econômica do país", complementa.
Aqueles que trabalham no exterior e enviam dinheiro para familiares no país de origem ou transferem fundos para contas bancárias em outros países realizam um tipo de operação de remessa, que também afeta o fluxo cambial.
Esse fluxo é uma parte importante da economia de países que possuem um grande número de trabalhadores imigrantes. "As remessas podem representar uma significativa fonte de receita para o país de origem e são frequentemente usadas para suprir deficiências econômicas ou sociais, como ajudar no sustento da família, financiar educação, melhorar moradias e contribuir para o desenvolvimento local", destaca o executivo.
Quando uma empresa ou pessoa física residente em um país vende bens ou serviços para um comprador estrangeiro, é realizado um contrato de câmbio de exportação. O pagamento é geralmente recebido na moeda local do exportador, e é necessário convertê-lo em moeda nacional, o que gera entrada de divisas no país.
No momento em que uma empresa ou pessoa física residente em um país compra bens ou serviços de um fornecedor estrangeiro, é realizado um contrato de câmbio de importação. "Nesse caso, o pagamento é feito na moeda estrangeira do país fornecedor, e é preciso converter a moeda local para pagar pelo bem ou serviço - o que, nesse caso, gera saída de divisas do país", pontua Yves. Juntas, a exportação e importação representam grande parte das transações de câmbio em termos de volume operacionado.
Quando uma empresa ou um indivíduo investe recursos em um negócio estrangeiro, seja para adquirir participação acionária em uma empresa, estabelecer uma filial no exterior ou investir em projetos de longo prazo, são realizadas operações de investimento estrangeiro direto. Esses investimentos podem gerar entradas ou saídas de divisas, dependendo da direção do montante.
Sobre a Wise
A Wise é uma empresa de tecnologia global que está construindo a melhor maneira de movimentar dinheiro ao redor do mundo. Com a conta Wise, pessoas e empresas podem guardar mais de 40 moedas, movimentar dinheiro entre países e gastar dinheiro no exterior. Grandes empresas e bancos também usam a tecnologia Wise; uma rede de pagamentos internacionais totalmente nova que um dia irá movimentar dinheiro sem fronteiras para todos, em qualquer lugar. Independentemente de como você usa a plataforma, a Wise tem a missão de facilitar sua vida e ajudar você a economizar dinheiro.
Cofundada por Taavet Hinrikus e Kristo Käärmann, a Wise foi lançada em 2011 com seu nome original TransferWise. É uma das empresas de tecnologia de crescimento mais rápido do mundo e está listada na Bolsa de Valores de Londres sob o símbolo WISE.
Dezesseis milhões de pessoas e empresas usam a Wise globalmente, que processa cerca de £9 bilhões em transações internacionais a cada mês, economizando aos clientes cerca de £1,5 bilhão por ano.
Detalhes do Contato
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- Yves Berbert
- Country manager da Wise no Brasil, é responsável pela estratégia local da empresa no País. O executivo tem dez anos de experiência e passou por empresas como Nubank e Uber. Há mais de quatro anos na Wise, Yves está à frente de processos de expansão de time, compliance, regulação e tópicos institucionais. Formado em Negociações Internacionais pela Universidade Estadual de Santa Cruz, com passagem pela Université de La Rochelle, na França, também conta com MBA em Gestão por Processos, Administração e Negócios na Fiap.
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